31 dezembro, 2014

Feliz Ano Novo


O que fica nesse ano que passa é #gratidão, gratidão pelos ensinamentos, pelas reflexões, pelas oportunidades, pela força que encontrei, por cada obstáculo, pois me fizeram mais forte! Gratidão pelas pessoas que comigo estiveram! Gratidão!
E saiba que 2015 é seu ano, é o meu ano, por isso vamos aproveitar cada momento! #paznaalma #paz#amor #saúde #dinheiro #sabedoria #união #família#amigos #momentos #psicologia #trabalho #força#colheita #frutos
 — se sentindo agradecido

26 dezembro, 2014

Desabafo de um solitário

E de repente, se via sozinho, tão solitário. Talvez abandonado? Quem sabe.

Vivia buscando algo que preenchesse aquele vazio que sentia dentro do peito.

Vazio, era essa a palavra que usava para descrever aquela sensação.

Era tudo ilusão!

Não havia algo que o completasse realmente. Nada o preenchia, nada saciava aquela sede que sentia em sua alma.

Não sabia bem o que era aquilo que sentia, não conseguia interpretar, compreender e entender qual o sentido daquela busca incessante.

Por vezes sentia-se triste, por vezes esgotado, e até cansado de tudo e de todos.

Porém, ao mesmo tempo, o que mais queria era “tudo e todos” bem perto de si, assim podia sentir-se mais seguro.

Por que tanto medo da solidão?

Imagem da Internet

Buscava algo em todos os momentos, frequentava lugares diferentes, com pessoas diferentes, em horários diferentes, tudo isso para ver se aquela sensação de vazio desaparecia.

De nada adiantava!

O caso é que não havia aprendido a conviver consigo mesmo. Talvez fugisse de seu próprio “eu”, ou melhor dizendo, talvez não, mas com certeza ele fazia isso.

O que havia de tão sombrio naquele ser? O que o fazia querer fugir da sua própria realidade?

Não é uma tarefa tão simples assim, pois requer muita coragem, muita força e muita vontade de entrar em contato com conteúdos internos, principalmente aqueles que causam sofrimento, lembranças, entre outras coisas.

Talvez fugir fosse o caminho mais fácil mesmo, achava melhor buscar no outro, ou mesmo em coisas materiais, aquilo que não conseguia encontrar em si mesmo.

Poderia ser pela insegurança, falta de confiança em si próprio, medo da rejeição advinda do outro, quem sabe?  São inúmeras questões.

Por mais que ele buscasse se encontrar através de pessoas, lugares e objetos, o tal “vazio” sempre achava o caminho de volta.

Na verdade ele só queria sentir-se bem. Bem consigo mesmo, com seu “eu”. Mesmo que fosse por algumas horas, instantes, minutos. Ele só queria sentir-se livre, liberto daquilo que o oprimia.

Mas a realidade é que ele ainda não se conhece, ainda não teve a oportunidade de encontrar em seu mundo interno aquilo que necessita buscar no externo.

Não tem a noção de que as respostas de suas perguntas podem estar no “silêncio”, na “calma”, no seu “eu”, no seu “âmago”.

Contudo, ele terá seu tempo, o momento exato em que perceberá quem realmente é e qual o seu papel e seu sentido no mundo.

Fugir de si mesmo é a real ilusão.

Quer um exemplo?

De nada adianta reformar a fachada de sua casa, deixando-a linda e impecável e por dentro tudo continuar igual, com as mesmas goteiras, com o mesmo mofo e bolor, com os mesmos problemas, você vai fazer o que quando acordar e perceber que tudo está como antes? Ou vai preferir viver na fachada (de sua casa)?


Então, depois de ter lido até aqui, te proponho uma coisa: Pense por instantes, como anda o interior de sua casa?

Imagem da Internet alterada por Jacqueline Sanchez


Texto: Psicóloga Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

23 dezembro, 2014

Psi - Símbolo da Psicologia


Hoje trago uma curiosidade muito interessante. Quem de vocês já viu ou conhece o símbolo da Psicologia?
Para quem ainda não conhece apresento-lhes:

Imagem da Internet

Bom, mas a pergunta é: Por que esse símbolo? Vou te ajudar a entender um pouquinho.



símbolo da psicologia é representado por um tridente, símbolo das divindades do mar, o qual representa a vigésima terceira letra do alfabeto grego denominada Psi. Na etimologia, o termo psicologia corresponde a união das palavras gregas “psiche”, que quer dizer alma, “sopro” (o sopro de vida ou o sopro d'alma), e “logos” que significa estudo. Assim, em outras palavras, psicologia significa o estudo da alma.


Tridente: Símbolo da Psicologia


O símbolo da Psicologia carrega muitas interpretações sendo representada pelo símbolo solar do tridente, e algumas vezes, é composto também de duas serpentes, que simbolizam os saberes da ciência, e dois ramos de louro que simbolizam a glória, a vitória e a homenagem. Destarte, a primeira das interpretações acerca do símbolo, afirma que cada ponta do tridente, representa o tripé das teorias ou correntes psicológicas, a saber: o comportamentalismo, a psicanálise e o humanismo.
Por conseguinte, alguns afirmam que cada extremidade desse símbolo do raio representam os relâmpagos; outros encetam que cada ponta simboliza as forças do inconsciente. Nesse sentido, vale lembrar que segundo a teoria do criador da psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939), as três pontas do tridente representam a tríade das forças denominadas por ele de: id (inconsciente), ego (pré consciente) e super ego (consciente). Além disso, há interpretações que indicam que as três pontas do tridente simbolizam as três pulsões humanas, a saber: a sexualidade, a espiritualidade e auto conservação (alimentação).
Segunda a tradição cristã, o tridente pode simbolizar a Santíssima Trindade (Pai, Filho e o Espírito Santo); e, por outro lado, é também o símbolo do castigo e da culpa representado, dessa forma, como instrumento do castigo nas mãos do Satanás. Vale lembrar que na Índia, o tridente chamado de Trishula, objeto carregado pelo Deus supremo do Hinduísmo, Shiva, Deus da energia criativa, da transformação e da destruição. Com efeito, o trishula (tridente) representa os raios simbolizando seus três papéis, ou seja, o destruidor, o criador e o preservador; ou ainda, a inércia, movimento e equilíbrio.
Poseidon e o Tridente
Analogamente à simbologia da letra grega “Psi” (alma), Poseidon (Netuno), deus das águas subterrâneas e submarinas, carregava um tridente ou arpão de três pontas e, com esse instrumento, acertava seus inimigos no coração e capturava suas almas. Além disso, sua arma de guerra quando enfiada na terra possuía o poder de criar mares calmos ou agitados e, por isso, simboliza a inconstância.
Hoje há variações no design do símbolo, tais como:

Imagem da Internet
Imagem da Internet

Imagem da Internet
Imagem da Internet




Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco
Site consultado:http://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolo-psicologia/


21 dezembro, 2014

Quero compartilhar minha motivação com vocês!


Venho trazer a todos(as) vocês um depoimento que postei em minha página do facebook ontem e não imaginava que alcançaria tanta gente. Recebi muito carinho e vibrações positivas! GRATIDÃO!


Gente, talvez vocês vão ver esse texto GRANDE e nem queiram ler, mas para aqueles que se interessarem tenho algo a dizer e dividir com todos vocês. Sei que esse ano ainda não acabou, faltam alguns dias, mas vou compartilhar o que tem sido a fonte de motivação e inspiração para que eu conseguisse seguir em frente, encontrar o caminho certo, o NORTE da minha vida! Há meses atrás sentia-me "perdida" na carreira que seguia, vocês que me acompanham sabem que sou PSICÓLOGA, porém como muitos de vocês (que também são), passei por dificuldades em relação a profissão! Desde a época da faculdade (isso muitos colegas meus de turma podem confirmar) ouvimos: "Psicologia é uma profissão difícil", "Psicólogos não ganham muito dinheiro", "Entrar para a Psicologia é quase impossível", "A clínica é um clichê e não sustenta"... BLÁBLÁBLÁ... E o medo que nos foi colocado vem para PARALISAR muitos de nós, profissionais! Temos o conhecimento, temos ferramentas, temos caminhos, BASTA ACREDITAR na profissão que escolhemos! E foi o que decidi fazer, eu, que trabalhava na área mais FÁCIL de ganhar dinheiro, Recursos Humanos, resolvi abrir mão do "conforto" e partir para aquilo que AMO, A ESSÊNCIA HUMANA! Mas para isso, passei por muitas dificuldades, muitas pedras no caminho, muitas perdas, muito julgamento das pessoas, muito desânimo, entre outras coisas. E quando eu estava quase sem rumo, com dúvidas e medos, encontrei o Bruno Rodrigues (o idealizador, professor, amigo, um anjo que apareceu de repente em nossas vidas) por meio da Claudia Pedroso que um dia enviou-me um email divulgando um curso de Marketing para Psicólogos, e nessa hora algo me chamou atenção! UM CURSO DE MARKETING PARA PSICÓLOGOS?, quando vi o email fiz um questionamento interno, mas fui mais a fundo e me interessei de verdade. E por incrível que pareça fui presenteada! Consegui fazer esse curso magnífico que me abriu portas, tirou MEDOS, dúvidas, fez-me sentir mais SEGURANÇA, fez-me acreditar que realmente POSSO! TODOS NÓS QUE AMAMOS A NOSSA PROFISSÃO, PODEMOS, BASTA ACREDITAR E TER CORAGEM! Indico esse curso a todos que, assim como eu, quer seguir a carreira, a missão LINDA que é a psicologia! Estou muito grata por tudo, muito feliz por ter conhecido tantas pessoas bacanas, com conteúdo incrível, com energia positiva e ter construído uma relação extremamente agradável com tantas pessoas! Quando queremos algo de verdade emanamos isso ao universo e o que é nosso chega até nós! Obrigada a todos os psicólogos do curso e ao querido Fábio Felippe também que nos auxiliou bastante. E digo que, por mais difícil que tenha sido esse ano de 2014 (no meu ponto de vista, claro), esses últimos meses valeram a pena e me fizeram DESPERTAR para meu sonho poder se tornar realidade! ACREDITEM! GRATIDÃO ETERNA! Bom fim de semana a todos s2
— se sentindo agradecida.



Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

19 dezembro, 2014

TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada

Imagem da Internet com alterações

Atualmente é muito comum nos depararmos com casos de ansiedade, ou algum tipo de transtorno advindo da mesma. Muitas pessoas sequer imaginam que podem estar sofrendo de um Transtorno de Ansiedade Generalizada.

O TAG muitas vezes é erroneamente interpretado como algo “comum” nos tempos modernos, e não é dada a devida importância aos seus sinais e sintomas.

Porém o TAG é uma doença e o mais indicado é buscar ajuda profissional assim que se percebe o quanto ele está atrapalhando em sua vida. O que é tratado logo no início é sempre mais fácil de resolver, além de evitar outras doenças.

Há inúmeros casos em que as pessoas buscam ajuda profissional, sobretudo já apresentam quadros muito mais graves e evoluídos, como Transtorno de Pânico, Depressão, etc. Isso ocorre por acharem que a ansiedade demasiada é algo que pode ser controlado com facilidade e não é necessário tratar. Muitas vezes a própria pessoa não tem a noção do nível ansioso em que se encontra. E é aí que mora o perigo!

A pessoa que tem TAG sente-se ansiosa frente a quase todas as situações e eventos cotidianos, sejam os mais simples e os mais complexos.
Mas o que preocupa é que qualquer evento simples. Vou citar um exemplo: o celular da pessoa começa a tocar, e na identificação da chamada aparece um número desconhecido, a pessoa começa a sentir-se extremamente ansiosa, pois não conhece aquele número e não sabe a finalidade daquela ligação. Naquele momento, ela já imaginou todas as possibilidades, (“E se for do banco?”; “E se for alguma cobrança?”; “E se for alguma notícia ruim?”; “E se alguém próximo faleceu”...). Ela tem pensamentos catastróficos em relação àquela ligação, esses pensamentos podem estar muito longe do real, porém para o TAG o “real” é catastrófico, (já não há a noção do que é real e do que é o fato em si). Há uma distorção da realidade.

Essa ansiedade vem repleta de sintomas corporais como taquicardia, sudorese, tensão muscular, entre outros dependendo da situação e do nível da crise.

São os mais simples eventos e situações do dia-a-dia que podem trazer essas conseqüências para quem sofre de TAG.

Resumindo a TAG
O que é?
Um transtorno crônico.
Pode-se dizer que a TAG é constituída por um demasiado grau de ansiedade e preocupação( frente a eventos e situações cotidianas simples) difíceis de serem controladas, podendo afetar muitas áreas da vida do indivíduo e resultando em crises.

Quais os sintomas mais comuns?*
- inquietação ou impaciência
- fatigar-se facilmente
- tensão muscular
- irritabilidade
- dificuldade de concentração ou “brancos de memória”
- distúrbios do sono

*Tais sintomas devem aparecer na maior parte dos dias num período maior que 6 meses consecutivos de duração.

Tratamento:
O tratamento da TAG pode ser psicoterápico e/ou medicamentoso. A Terapia Cognitivo-Comportamental é muito indicada para casos de Transtorno de Ansiedade Generalizada, pois ajuda o paciente a conseguir ferramentas para lidar melhor com a ansiedade.

Age no modelo cognitivo, nas crenças do paciente e nos pensamentos automáticos que na maioria das vezes não são reais.



Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco
Baseado no Livro: Terapia Cognitivo-Comportamental para os Transtornos de Ansiedade - Gildo Angelotti Organizador

12 dezembro, 2014

Quando o corpo e a mente gritaram por socorro

                                                                                  
Por: Jacqueline Sanchez
             Explodiu!
           Aquela “bomba-relógio” explodiu! Estava prestes a acontecer mesmo, não havia mais saída. A mente suplicava por ajuda, o corpo gritava por socorro.
            A estafa, o cansaço, a tensão, o esgotamento acabaram vindo à tona. Não cabia mais nada dentro daquela criatura. Não aguentava mais.
            - Se não parar por bem, vai parar por mal! Dizia o seu “eu” interior.
            Pois bem, infelizmente parou por mal!
            Seu corpo sentia. Seus dedos sentiam...(não podiam mais, de fato, “sentir”, pois estavam dormentes, rígidos). Sua pressão arterial sentia...(não podia mais suportar e caía! Caía de vez!). Sua visão sentia... (não podia mais enxergar com nitidez, foi esvaindo-se aos poucos, escurecendo). Quase um desmaio.
            - Seja forte! Seja forte!
            A sensação piorava, além do físico, já estava afetando o psicológico. Susto, angústia, medo, muito medo, eram tantas sensações juntas e misturadas.
            - Seja forte! Era sua única esperança naquele momento.
            Contudo, não parou por aí. Ainda era nítido o pedido de socorro do seu “eu” interior,
que já tinha afetado o físico.
             A cada momento uma surpresa, mais sintomas desconhecidos. Membros inferiores, pernas e pés dormentes. Estavam parando! Parando por mal!
            O medo tomava conta daquela criatura. Quase uma sensação de desespero, senão o próprio desespero.
            - Seja forte! Seja forte!
            Era a única coisa que conseguia pensar enquanto revezava com os pensamentos  de medo e desespero. O que está havendo? Perguntava-se a todo instante.
            Já não conseguia mais mover membros inferiores também. A face estava adormecida e a fala prejudicada, a dicção ficava lenta. Estava parando, parando por mal!
            O que estava de fato acontecendo?
            A “bomba-relógio” explodiu. O corpo gritou, a mente suplicou, Socorro!
            Chegando ao hospital naquelas condições, e depois de ter feito uma bateria de exames que não deram nada, não havia uma doença “concreta”, os médicos não encontravam uma resposta. Sendo assim, a única coisa que podia fazer era pensar, refletir.
            O que estava ocorrendo? O que anda fazendo com sua vida?
            Calma. Calma. Sabe o significado da palavra Calma?
            Foi necessário chegar a essas condições para entender, que você tem uma inimiga declarada. Àquela, que sempre esteve presente e você nunca deu importância para o mal que ela fazia. Nunca parou para refletir sobre as consequências que ela lhe trazia por controlar tanto a sua vida.
            Quem é ela? Seu nome é Ansiedade.
            Mas você está sempre sem tempo, muito ocupado para pensar nisso, não é?
            Ela fez tudo isso com você, pois dominou sua mente. Você nunca teve tempo para pensar nisso. Nunca percebeu os detalhes que seu corpo mostrava. Talvez nem acreditava muito em tudo isso não é mesmo?
            Sobretudo, ela não dominou a sua mente por acaso. Foi por uma série de situações e escolhas.
            Como você tem vivido? Tem respeitado seu corpo e sua mente? Tem cuidado de si? Tem percebido e dado importância aos detalhes? Tem tido tempo para refletir?
            Pense nisso.
            Você pode mudar essa situação sabia? Pode controlar isso, pode cuidar mais do seu “eu” interior e do seu corpo. Basta sair da zona de conforto em que está! E decidir que quer mudar, melhorar, evoluir.
            Aceitar que a ansiedade existe é necessário, porém se entregar e viver à mercê dela é o que você não pode aceitar.
            Respira! Respira! Respira fundo! Relaxe sua mente, seu corpo.
            Ou vai esperar ter a próxima crise de ansiedade? Ou pior, quer esperar explodir outras “bombas-relógio”?
            Dê importância ao que nunca deu antes. Você é forte! Você é mais forte do que a ansiedade, é mais forte do que a pressão que tem vivido, mais  forte do que as cobranças alheias e principalmente das cobranças de si próprio.
            Sim, é um exercício, um treino diário, mas você pode controlar isso! Pode evitar muita coisa. Acredite!
            E não se esqueça, busque ajuda profissional! Busque um psicólogo que te ouvirá,  te acolherá, que não te julgará, isso é fundamental.  É desta maneira que você aprende a cuidar do seu “eu” interior.  Aprende a lidar com as pressões. Aprende a viver de verdade, não somente sobreviver no mundo.
            Não espere a explosão, não espere que seu corpo e sua mente gritem por socorro novamente.
            Isso é possível! Dê importância a si mesmo!

           


Texto escrito por Jacqueline Sanchez – Essência Humana em Foco

Pense...


Será que temos tempo suficiente para compartilhar pensamentos e sentimentos?
Para o que está direcionada a maior parte do seu tempo? Pense...

Preste atenção na essência!






Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

Escolhas

E então?
Como andam suas escolhas e decisões? Reflita...
Reflita, Reflita, Reflita...

Vale a pena separar pelo menos um instante para pensar em como está nossa vida hoje.







Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

Mulheres, vocês guerreiras, já leram esse livro? É uma ótima sugestão!

Hoje o tema é direcionado às mulheres. Mulheres guerreiras, àquelas que lutam dia após dia, mulheres que muitas vezes precisam vestir a "armadura" contra tudo e contra todos, porém continuam firmes. Àquelas que choram no escuro do seu quarto e sentem medo... Medo do mundo!

MULHERES, PRESTEM MUITA ATENÇÃO!
VOCÊS SÃO ÚNICAS, SINGULARES, VOCÊS PODEM TUDO, ACREDITEM EM SI MESMAS E ACIMA DE TUDO, AMEM-SE!



A todas vocês, separei um trecho de um livro que ilustra exatamente isso.:


Por: Jacqueline Sanchez



"Surge um momento - um “momento psicológico” que pode durar semanas ou até meses, mas que é frequentemente experimentado como um momento específico no tempo – no qual dos determinantes de personalidade criadores do conflito parecem se desenredar, e a mulher é libertada da prisão que a mantinha imobilizada. Quando isto acontece, tudo se torna possível. Pode haver mudança de emprego, mudança de casa, novos relacionamentos, produções criativas nem sonhadas anteriormente.
As mulheres que se libertam descobrem-se repentinamente com energia para o engajamento. Elas se agarram com tenacidade a vida, sendo ao mesmo tempo livres para acompanhar os altos e baixos de seus eventos. Há nova experiência de estar completamente viva, no qual se é mais livre que nunca para tomar decisões, aceitar ou rejeitar coisas de acordo com os desejos do verdadeiro “eu”.
Experiências emocionais poderosas aguardam aqueles que realmente abandonam os “scripts” sociais. (…)
A mulher que se libertou tem mobilidade emocional. Ela é capaz de mover-se em direção das coisas que lhe são gratificantes, e distanciar-se das que não o são. 
Ela também é livre para ser bem-sucedida: para estabelecer objetivos e agir de modo a atingir esses objetivos sem temer o fracasso. Sua autoconfiança deriva de uma avaliação realista de suas limitações e capacidades. (…)
(…) Eis uma mulher que acredita em si mesma, e a crença em si própria é a linha mestra do viver plenamente.
Aprendi que a liberdade e a independência não podem ser arrancadas dos outros – da sociedade em geral, ou dos homens - , mas podem ser ativamente desenvolvidas desde dentro. Para alcançá-las, teremos que renunciar às dependências que vimos usando qual muletas para sentir-nos seguras. E, no entanto, a troca não é tão perigosa. A mulher que acredita em si mesma não precisa enganar-se com sonhos vazios, com coisas que estejam além de suas capacidades. Ao mesmo tempo, ela não vacila em face das tarefas para as quais se acha preparada. Ela é realista, segura e ama a si própria. Ela está finalmente livre para amar os outros, porque ama a si mesma. Todas estas coisas, e nada menos que elas, consistem a mulher que se libertou."

Livro: Complexo de Cinderela, 1981 - Colette Dowling 






Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

Saiba a diferença entre Ato Impulsivo e Ato Compulsivo.

Você sabe diferenciar as características do ato impulsivo e do ato compulsivo?


Separei abaixo as principais diferenças, confira:




Ato impulsivo



Em oposição à ação voluntária, há os atos impulsivos, que são uma espécie de curto circuito do ato voluntário, da fase de intenção à fase de execução. O ato impulsivo abole abruptamente as fases de intenção, deliberação e decisão, em função tanto da intensidade dos desejos ou temores inconscientes como da fragilidade das instâncias psíquicas implicadas na reflexão, na análise, na ponderação e na contenção dos impulsos e dos desejos.
Os impulsos patológicos são tipos de atos impulsivos, nos quais predominam as ações psicomotoras automáticas, sem reflexão, ponderação ou decisão prévias, de tipo instantâneo e explosivo. Eles também se caracterizam pela incoercibilidade, ou seja, são incontroláveis (revisão em Herpertz; Sass, 1997).
O ato impulsivo apresenta as seguintes características:

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1. É realizado sem fase prévia de intenção, deliberação e decisão
2. É realizado de modo geral, de forma egossintônica. O indivíduo não percebe tal ato como inadequado, não tenta evitá-lo ou adiá-lo. O ato impulsivo frequentemente não é contrário aos valores morais e desejos de quem o pratica.
3. É geralmente associado a impulsos patológicos, de natureza inconsciente, ou à incapacidade de tolerância à frustração e necessária adaptação à realidade objetiva. Da mesma forma, o indivíduo dominado pelo ato impulsivo tende a desconsiderar os desejos e as necessidades das outras pessoas.


Ato compulsivo ou compulsão

Difere do ato impulsivo por ser reconhecido pelo indivíduo como indesejável e inadequado, assim como pela tentativa de refreá-lo ou adiá-lo. A compulsão é geralmente uma ação motora complexa que pode envolver desde atos compulsivos relativamente simples, como coçar-se, picar-se, arranhar-se, até rituais compulsivos complexos, como tomar banho de forma repetida e ritualizada, lavar as mãos e secar-se de modo estereotipado, por inúmeras vezes seguidas, etc.
Os atos e os rituais compulsivos apresentam a seguintes características:

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1. Há a vivência frequente de desconforto subjetivo por parte do indivíduo que realiza o ato compulsivo.
2. São egodistônicos, isto é, experienciados como indesejáveis, contrários aos valores morais e anseios de quem os sofre.
3. Há a tentativa de resistir (ou pelo menos adiar) à realização do ato compulsivo. 
4. Há a sensação de alívio ao realizar o ato compulsivo, alívio que logo é substituído pelo retorno do desconforto subjetivo e pela urgência em realizar novamente o ato compulsivo
5. Ocorrem frequentemente associados a ideias obsessivas muito desagradáveis, representando muitas vezes, tentativas de neutralizar tais pensamentos. O indivíduo tem um pensamento obsessivo desagradável, como a ideia de que é impuro ou contaminado, sente então, a necessidade de lavar-se compulsivamente, e isso alivia de forma transitória os pensamentos de ser contaminado. Logo após o alívio, os pensamentos obsessivos retornam à consciência do indivíduo, e ele sente-se novamente forçado a realizar o ato compulsivo neutralizador. 

(DALGALARRONDO, Paulo - Psicopatia e Semiologia dos Transtornos Mentais - 2ª Ed. - Artmed)






Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

Vamos falar de Insônia...


Quantas vezes você teve um dia corrido, cansativo, com muita pressão? E quantas vezes recebeu uma notícia que te preocupou, te deixou estressado(a), com medo, tão ansioso(a) que até perdeu o sono?




Pois é, o sono.

Todos sabemos que uma boa noite de sono muitas vezes é revigorante. Mas, e quando ele não aparece?

As vezes você pode até estar super cansado(a) e com sono, mas não consegue de fato dormir. Isso não é nenhum pouco agradável, não é mesmo?

Bom vamos falar um pouco da famosa INSÔNIA.

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Muitos conhecem, outros nem tanto e alguns convivem com a presença (nenhum pouco conveniente) dela, A INSÔNIA.

E para entendermos melhor sobre o assunto, separei um trecho do livro Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais de Paulo Dalgalarrondo:

A insônia é um dos sintomas mais comuns em saúde mental; calcula-se que cerca de um terço da população adulta tem pelo menos alguns dias de insônia clinicamente significativa durante o ano. A insônia caracteriza-se pela dificuldade em adormecer (insônia inicial), pela dificuldade em permanecer adormecido (sono entrecortado), ou pelo despertar muito precoce, acordando de madrugada (geralmente por volta das 3 a 5 horas da manhã), não conseguindo voltar a dormir (Silber, 2005).
Não só importa a redução da quantidade de sono, mas também a qualidade do sono e, sobretudo, a sensação de ter tido um sono reparador. A insônia inicial e/ou o sono entrecortado geralmente ocorrem associados a quadros de ansiedade aguda ou crônica, tensão ou preocupação excessiva ou depressão. Já a insônia terminal associa-se mais frequentemente a quadros depressivos. A insônia pode ser aguda (de alguns dias até três meses) ou crônica (mais que três meses). Ter insônia implica prejuízo no funcionamento diário e piora na qualidade de vida em decorrência do sono ruim.
No Brasil, cerca de 10 a 40% das pessoas apresentam queixas de insônia (5% de insônia crônica). Nos Estados Unidos, 30 a 40% dos norte-americanos adultos tem insônia, sendo que 17% referem ser a insônia um problema grave e 5 a 10% apresentam insônia crônica. Cerca de metade dos quadros de insônia se associa a transtornos psiquiátricos (depressão, ansiedade, fobias, dependência química, transtorno bipolar, etc.) ou distúrbios médicos (obesidade, síndromes dolorosas, refluxo gastresofágico, doenças pulmonares que implicam dificuldades respiratórias, insuficiência cardíaca congestiva e hipertrofia prostática). Do ponto de vista epidemiológico, a insônia ocorre mais comumente em mulheres, idosos, pessoas de baixo nível socioeconômico, divorciados, viúvos e em indivíduos internados em hospital geral ou em prisões.
Alguns hábitos e fatores relacionados à insônia são: hábitos inadequados como dormir muito durante o dia ou acordar em horas diferentes a cada dia, uso excessivo de café durante o período noturno, abuso de álcool ou outras substâncias psicoativas, comer copiosamente à noite, realizar tarefas e atividades muito tensas no período noturno, etc.




Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

Como funciona a mente de quem sofre de Transtorno de Pânico e Agorafobia?

Sabe-se que atualmente é cada vez mais comum pessoas sofrendo de crises de ansiedade, crise de pânico, agorafobia, entre outras questões relacionadas a Ansiedade.

E como funciona a mente de quem está tendo uma crise? Você sabe?

Vou resumir através desse trecho abaixo, veja:

Por: Jacqueline Sanchez


"O modelo cognitivo do pânico (Clark, 1986) se apoia na ideia de espiral. Supõe que um estímulo qualquer pode disparar uma avaliação inicial de perigo que produz, em consequência, ansiedade: uma segunda avaliação é realizada sobre a própria reação de ansiedade, de modo distorcido e catastrófico, o que conduz a uma intensificação das reações que compõem a ansiedade (taquicardia, sudorese, vertigem, tonteira, tremores, etc) o que por sua vez, conduz a interpretações ainda mais catastróficas e assim por diante. A ocorrência de hiperventilação tem sido admitida como um fator preponderante nesta intensificação (Garssen e cols., 1983). O quadro se manifesta nos três níveis de respostas (Lang, 1968): cognitivo (ideias de morte iminente, desmaio, loucura, perda do controle), autonômico (sinais corporais acima descritos) e comportamentais (fuga, evitação, busca de amparo). A experiência é tão assustadora que pode desenvolver-se um medo do medo (Goldstein e Chambless, 1978), que poderá precipitar o desenvolvimento de um quadro de agorafobia. Uma espécie de radar fica ativado para monitorar qualquer variação em seu ambiente interno tornando o indivíduo altamente sensibilizado a estas variações. Se alguma ocorrer uma nova crise poderá surgir em decorrência de novas interpretações catastróficas."



(RANGÉ, Bernard. Psicoterapia Comportamental e Cognitiva, 2001)




Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

Técnica para lidar com a Ansiedade

Sabe aquela tal Ansiedade? 
Pois é, como você tem lidado com ela?
Bom...
Que tal tentar essa técnica abaixo?


Imagem da Internet

A.C.A.L.M.E-S.E

A chave para lidar com um estado de ansiedade é aceitá-la totalmente. Permanecer no presente e aceitar sua ansiedade fazem-na desaparecer. Para lidar com sucesso com sua ansiedade você pode utilizar a estratégia "A.C.A.L.M.E-S.E", de oito passos. Usando-a você estará apto(a) a aceitar a sua ansiedade até que ela desapareça.

1- Aceite a sua ansiedade. Um dicionário define aceitar como dar “consentimento em receber”. Concorde em receber a sua ansiedade. Mesmo que lhe pareça absurdo no momento, aceite as sensações em seu corpo assim como você aceitaria em sua casa um hóspede inesperado e desconhecido. Decida estar com sua experiência. Substitua seu medo, sua raiva e sua rejeição por aceitação. Não lute contra ela. Resistindo você estará prolongando e intensificando o seu desconforto. Em vez disso, flua com ela.

2- Contemple as coisas em sua volta. Não fique olhando para dentro de você, observando tudo e cada coisa que você sente. Deixe acontecer com o seu corpo o que ele quiser, sem julgamento: nem bom, nem mau. Olhe em volta de você, observando cada detalhe da situação em que você está. Descreva-os minuciosamente para você, como um meio de afastar-se de sua observação interna. Procure ser um só, você e seu lado observador: deixe-se dissolver em pura observação. Lembre-se: você não é sua ansiedade. Quanto mais você puder separar-se de sua experiência interna e ligar-se nos acontecimentos externos, melhor você se sentirá. Esteja com ansiedade, mas não seja ela: seja apenas observador.

3- Aja com sua ansiedade. Normalize a sua situação. Aja como se você não estivesse ansioso(a), isto é, funcione com ela. Diminua o ritmo, a velocidade com que você faz as suas coisas, mas mantenha-se ativo(a)! Não se desespere, interrompendo tudo para fugir. Se você fugir, a sua ansiedade vai diminuir mas o seu medo vai aumentar, donde na próxima vez a ansiedade vai ser pior. Se você ficar onde está – tanto a ansiedade quanto o seu medo vão diminuir. Continue agindo bem devagar!

4- Libere o ar de seus pulmões, bem devagar! Respire bem devagar, calmamente, inspirando pouco ar pelo nariz e expirando longa e suavemente pela boca. Conte até três, devagarzinho, na inspiração e até seis, na expiração. Faça o ar ir para o seu abdômen, estufando-o ao inspirar e deixando-o encolher-se ao expirar. Não encha os pulmões. Ao exalar, não sopre: apenas deixe o ar sair lentamente por sua boca. Procure saber o ritmo ideal de sua respiração, nesse estilo e nesse ritmo, e você descobrirá como isso é agradável.

5- Mantenha os passos anteriores. Repita cada um, passo a passo. Continue a: (1) aceitar sua ansiedade: (2) contemplar: (3) agir com ela e (4) respirar calma e suavemente até que ela diminua e atinja um nível confortável. E ela irá, se você continuar repetindo esses quatro passos: aceitar, contemplar, agir e respirar.

6- Examine agora seus pensamentos. Você deve estar antecipando coisas catastróficas. Você sabe que elas não acontecem. Você já passou por isso muitas vezes e sabe que nunca aconteceu nada do que você pensou que aconteceria. Examine o que você está dizendo para você mesmo(a) e reflita racionalmente para ver se o que você pensa é verdade ou não: você tem provas sobre se o que você pensa é verdade ou não? Há outras maneiras de você entender o que está lhe acontecendo? Lembre-se: você está apenas ansioso(a): isso pode ser desagradável, mas não é perigoso. Você está pensando que está em perigo, mas você tem provas reais e definitivas disso?

7- Sorria você conseguiu! Você merece todo o seu crédito e todo o seu reconhecimento. Você conseguiu sozinho(a) e com seus próprios recursos, tranquilizar-se e superar este momento. Não é uma vitória pois não havia um inimigo, apenas um visitante de hábitos estranhos que você passou a compreendê-lo e aceitá-lo melhor. Você agora saberá como lidar com visitantes estranhos.

8- Espere o melhor. Livre-se do pensamento mágico de que você terá se livrado definitivamente de sua ansiedade, para sempre. Ela é necessária para você viver e continuar vivo(a). Você precisa dela e ela ocorrerá sempre que você estiver em perigo ou que você pensar que está em perigo. Donde é natural que ela ocorra. O que pode estar errado é o que você está pensando a partir dela, surpreenda-se com o jeito como você a maneja, como você acabou de fazer agora. Esperando a ocorrência de ansiedade no futuro, você estará em uma boa posição para lidar com ela novamente. Enriqueça sua memória com essa experiência, entre outras importantes da sua vida. Você se tornou uma pessoa diferente agora: mais realista, mais conhecedora de suas capacidades, mais segura, mais confiante. Esta experiência vale um lugar de destaque em seu álbum de recordações.


Estratégia A.C.A.L.M.E-S.E (adaptada de Beck, Emery e Greenberg, 1985) pelo autor Bernard Rangé, 2001.



Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco