12 dezembro, 2014

Vamos falar de Insônia...


Quantas vezes você teve um dia corrido, cansativo, com muita pressão? E quantas vezes recebeu uma notícia que te preocupou, te deixou estressado(a), com medo, tão ansioso(a) que até perdeu o sono?




Pois é, o sono.

Todos sabemos que uma boa noite de sono muitas vezes é revigorante. Mas, e quando ele não aparece?

As vezes você pode até estar super cansado(a) e com sono, mas não consegue de fato dormir. Isso não é nenhum pouco agradável, não é mesmo?

Bom vamos falar um pouco da famosa INSÔNIA.

Imagem da Internet

Muitos conhecem, outros nem tanto e alguns convivem com a presença (nenhum pouco conveniente) dela, A INSÔNIA.

E para entendermos melhor sobre o assunto, separei um trecho do livro Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais de Paulo Dalgalarrondo:

A insônia é um dos sintomas mais comuns em saúde mental; calcula-se que cerca de um terço da população adulta tem pelo menos alguns dias de insônia clinicamente significativa durante o ano. A insônia caracteriza-se pela dificuldade em adormecer (insônia inicial), pela dificuldade em permanecer adormecido (sono entrecortado), ou pelo despertar muito precoce, acordando de madrugada (geralmente por volta das 3 a 5 horas da manhã), não conseguindo voltar a dormir (Silber, 2005).
Não só importa a redução da quantidade de sono, mas também a qualidade do sono e, sobretudo, a sensação de ter tido um sono reparador. A insônia inicial e/ou o sono entrecortado geralmente ocorrem associados a quadros de ansiedade aguda ou crônica, tensão ou preocupação excessiva ou depressão. Já a insônia terminal associa-se mais frequentemente a quadros depressivos. A insônia pode ser aguda (de alguns dias até três meses) ou crônica (mais que três meses). Ter insônia implica prejuízo no funcionamento diário e piora na qualidade de vida em decorrência do sono ruim.
No Brasil, cerca de 10 a 40% das pessoas apresentam queixas de insônia (5% de insônia crônica). Nos Estados Unidos, 30 a 40% dos norte-americanos adultos tem insônia, sendo que 17% referem ser a insônia um problema grave e 5 a 10% apresentam insônia crônica. Cerca de metade dos quadros de insônia se associa a transtornos psiquiátricos (depressão, ansiedade, fobias, dependência química, transtorno bipolar, etc.) ou distúrbios médicos (obesidade, síndromes dolorosas, refluxo gastresofágico, doenças pulmonares que implicam dificuldades respiratórias, insuficiência cardíaca congestiva e hipertrofia prostática). Do ponto de vista epidemiológico, a insônia ocorre mais comumente em mulheres, idosos, pessoas de baixo nível socioeconômico, divorciados, viúvos e em indivíduos internados em hospital geral ou em prisões.
Alguns hábitos e fatores relacionados à insônia são: hábitos inadequados como dormir muito durante o dia ou acordar em horas diferentes a cada dia, uso excessivo de café durante o período noturno, abuso de álcool ou outras substâncias psicoativas, comer copiosamente à noite, realizar tarefas e atividades muito tensas no período noturno, etc.




Por: Jacqueline Sanchez - Essência Humana em Foco

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